O QUE A ONG FAZ...

"Um novo modo de pensar, para uma nova maneira de agir." É com esse lema que nós buscamos levar educação em direitos humanos, política e cidadania para todos que queiram discutir tais conceitos, acreditando que a partir da reflexão e discussão dos temas de interesse geral do cidadão, cada um tem a capacidade em si de transformar sua realidade.

COMO PARTICIPAR?

Você pode entrar em contato com a ONG Pensamento Crítico através do email pensamento_critico@pensamentocritico.org, ou nos visitar em nosso endereço: Rua Cristiano Viana, 841, CEP 05411-001, Pinheiros, São Paulo, SP ; pelo telefone 3228-4231; ou através de nossas mídias sociais.

Exposição Direitos do Homem e da Criança

Questão Racial nas Américas

A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP promove, nos dias 24 e 25, o seminário internacional Lugares, Margens e Relações: Raça, cor e Mestiçagem na experiência Afro-Americana. O evento pretende ser o primeiro momento para o estabelecimento de uma rede internacional de pesquisadores, que se constitua como um espaço de discussão de experiências históricas relacionadas ao tema nas Américas.

No dia 24 serão apresentados os temas “A herança africana e a questão das cores e raças”, às 9h30, e “Muitas mestiçagens, diversas realidades“, às 15 horas. Já no dia 25, às 9h30 será discutido o tema “Abolicionismos, nações e raças”, e às 15h30 o tema “Discussão sobre a formação da rede, cooperação e pesquisa“.

As apresentações serão ministradas em português, inglês e espanhol. Não haverá tradução simultânea. O evento ocorre na sala 8 do prédio de Filosofia e Ciências Sociais (Av. Professor Lucano Gualberto, 315, Cidade Universitária, São Paulo). É gratuito e não é necessária inscrição prévia.

Mais informações: (11) 5574-0399, ramal 232

http://www.usp.br/agen/?p=47942

MANIFESTO CONTRA O RACISMO NO BANCO DO BRASIL

James Banthu

LUCIANO DIMIS DA SILVA foi à agência do BANCO DO BRASIL, situada à Rua Rego Freitas, n. 530, República, São Paulo-SP, no dia 09 de fevereiro de 2011, por volta das 14h30, para descontar seu salário pago em cheque pela Ação Educativa no valor de R$ 504,00 (quinhentos e quatro reais). Na porta giratória que dá acesso aos caixas do Banco – onde descontaria o cheque e receberia o dinheiro em espécie – foi diversas vezes barrado: não havia armário para colocar sua mochila, em que levava um computador portátil (Laptop).


Após abrir várias vezes a mochila, todos os bolsos e mostrar que não levava nenhum objeto que oferecesse risco à segurança do banco, os seguranças ainda assim o impediram de entrar.



Enquanto estava com a mochila apoiada no chão e aberta, a segurança feminina que estava ao seu lado chamou um Policial Militar que passava fora da agência.


O Policial Militar, por sua vez, revistou novamente sua mochila, onde não achou nada. Após LUCIANO DIMIS DA SILVA perguntar para o PM se ele podia entrar na agência, ele disse “vamos para o canto para eu te revistar”.


Determinou arbitrariamente que ele fosse até a parede e colocasse suas mãos na cabeça, quando o revistou, no saguão interno do banco, ao lado dos caixas. No canto, disse em tom agressivo, com o dedo em sua cara, coisas do tipo: “Você precisa me respeitar!”, “Coloca a mão para trás!”, “Cala a boca!”, “Se eu quiser, se eu mandar, eu posso até te deixar pelado aqui!”, “Só fala depois de mim; cala a boca!”, “Se você não calar a boca, eu vou te algemar aqui!”. Neste momento, sentou-se no chão, pois suas pernas estavam trêmulas, e continuava recebendo ordens e “lições de moral” do Policial.


Após todo esse embate, LUCIANO não tentou mais entrar no Banco, nem receber o dinheiro de seu cheque, o que está provado pela cópia que acompanha este documento. O Policial Militar disse: “isso aqui não problema de cor, de religião, nem de nada.” ao que o LUCIANO respondeu:
“Quem está falando em cor aqui é o senhor!”. Saiu do banco humilhado e atordoado, esqueceu seu RG, que estava com o Policial, e que teve que voltar para pegar.


O impedimento de entrar no Banco seguido das inúmeras humilhações às quais foi submetido são completamente injustificados – dado que ele não levava nenhuma arma ou instrumento que pudesse colocar o Banco em risco – e não se negou a abrir a sua mochila para mostrar o conteúdo.

*Se ele não oferecia nenhum risco a segurança do banco, já que não estava armado, por que foi proibido de entrar? Racismo!
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Assine o manifesto que vamos encaminhar as autoridades competentes e ao Banco do Brasil no endereço http://colecionadordepedras1.blogspot.com/2011/02/manifesto-contra-o-racismo-no-banco-do.html#comment-form

Polícia aterroriza feirantes e moradores - Produção coletiva*


Na manhã da última terça-feira, dia 1º de fevereiro, um dos carros blindados da Polícia Militar, mais conhecido como Caveirão, subiu o Morro do Timbau, no conjunto de favelas da Maré. Sem a menor preocupação com a garantia da segurança dos moradores e dos feirantes que trabalhavam no local – a operação se deu justamente no dia da feira popular na rua –, o blindado foi até a praça mais alta da comunidade, onde houve uma primeira troca de tiros com traficantes.

Ao manobrar para descer, o blindado derrubou um muro, e na descida bateu na frente de um carro estacionado no local. No entanto, a descida não foi pelo mesmo caminho. Os policiais optaram por descer pela Rua Nova Jerusalém, na qual todas as terças acontece há anos a feira semanal da comunidade. Na descida houve nova troca de tiros e moradores e feirantes se esconderam dentro de casas e em becos para se protegerem das balas.

"Olha, foi bala para todos os lados, eles começaram atirando. Estou tremendo até agora, aqui na minha barraca destruiu tudo"

O blindado desceu rumo à feira. Feirantes voltaram para a rua para ver o que estava acontecendo. Nisso os policiais não deram tempo para os feirantes tirarem suas barracas e o blindado começou a derrubar as primeiras mesas com produtos. Nisso os policiais deram ordens para os feirantes tirarem suas mesas e abrirem o caminho. Logo em seguida o blindado abriu fogo em direção aos traficantes localizados em becos para cima do morro.

Assim, a Polícia, em vez de parar o blindado e proteger a Feira e a população, colocou a vida de feirantes e moradores em risco expondo-os no meio do fogo cruzado, e ainda sendo coagidos tendo que obedecer às ordens violentas da Polícia de abrir, preocupados em salvar suas mercadorias. Mas não tiveram chance, o blindado desceu direto passando por cima da feira quebrando barracas, derrubando produtos e equipamentos dos feirantes.


"30 homens da polícia armados de fuzil e pistola e mais ou menos 50 feirantes com laranjas, verduras e cebola. Isso é um absurdo"

Estima-se que o total do prejuízo para os comerciantes seja de no mínimo R$ 3 mil. Além de derrubar um muro e quatro carros terem sido perfurados por balas na lataria e nas janelas. Por sorte ninguém ficou ferido.

Após o caos deixado pelos Policiais, foram registrados diversos depoimentos dos feirantes:

“Sem o tráfico a polícia passa fome, por isso que fizeram isso, não ganharam o dinheiro [Era o que queriam na operação].”

“Falaram se a gente não tirasse eles iam passar por cima, mas eles não deram tempo, o tiro tava comendo, o caveirão entrou e passou levando tudo. Meu prejuizo é de R$ 300”

“Simplesmente eles vieram levando tudo, levou barraca ,levou lona, só não perdi mais porque vi eles chegando e tentei tirar o que pude, tenho prejuízo de R$120, mais o meu dia de trabalho e sem contar com o perigo que a gente correu na hora, a gente tirando as coisa e eles atirando”

“30 homens da polícia armados de fuzil e pistola e mais ou menos 50 feirantes com laranjas, verduras e cebola. Isso é um absurdo, perdi de R$ 80 a R$ 100. Não só trabalho como também moro aqui, não aguento mais isso. Tem 3 meses que não venho trabalhar e quando chego é isso que acontece”

“Olha, foi bala para todos os lados, eles começaram atirando. Estou tremendo até agora, aqui na minha barraca destruiu tudo. Você pode ver meu prejuízo, perdi R$1.500. Meu som esta todo quebrado, olha para o homem da barraca de remédios, o da barraca das verduras, todos ficaram no prejuízo”

“Eu não perdi muita coisa, mas o pior é a falta de respeito, o perigo que todos passamos. Toda semana é isso, o horário que a comunidade está na rua isso acontece”

* Esse texto foi escrito por um grupo de pessoas que estava no local na hora dos acontecimentos. Por questões de segurança, não identificamos as pessoas que contribuíram com esse relato.

http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/noticias/mostraNoticia.php?id_content=999

Breve História do Cinema

O Museu Paulista da USP, mais conhecido como Museu do Ipiranga, promove o curso Breve História do Cinema, visando ampliar a discussão a respeito da realização cinematográfica. O curso analisará a construção da narrativa clássica, os componentes básicos da produção de um filme e os processos de pós-produção de imagem nos seus aspectos práticos e criativos.

O curso, aberto a interessados em geral, tem início previsto para o dia 18 de março, com término no dia 13 de maio. As aulas serão todas as sextas-feiras, das 14h30 às 16h30, no Museu Paulista, que fica no Parque da Independência, s/n, Ipiranga, São Paulo.

São 40 vagas, e para se inscrever o interessado deve entrar em contato pelo telefone (11) 2065-8075, no período entre os dias 14 de fevereiro e 11 de março. O custo é de R$ 30,00.

Mais informações: (11) 2065-8075

http://www.usp.br/agen/?p=47691

Fórum Social Mundial 2011 começa exaltando revoltas populares no Egito e Tunísia

Mobilizações no Norte da África e Oriente Médio inspiram participantes do FSM 2011 na busca por alternativas e pela superação de governos tiranos; aberto neste domingo (6), no Senegal com forte presença das mulheres africanas, Fórum deverá reunir cerca de 50 mil pessoas de 123 países, e contará nessa segunda-feira com a presença do ex-presidente Lula, que estará na mesa "A África na geopolítica mundial" ao lado do presidente senegalês

Ao final da tradicional marcha de abertura, entre os arredores da grande mesquita local (95% dos senegaleses são mulçumanos) e a Universidade de Dacar, onde acontece o encontro, ativistas de Tunísia e Egito dividiram o palco com personalidades como o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o senegalês de origem tunisiana Taoufik Ben Abdallah, um dos responsáveis por levar o Fórum pela segunda vez à África.

Em discurso emocionado, o advogado tunisiano Trifi Bassem, ativista pelos direitos humanos em seu país, disse que a revolta popular que derrubou o ditador Ben Ali, em janeiro, pode inspirar outros povos que vivem sob regimes autoritários a se mobilizarem. A queda do ditador pôs fim à repressão de 23 anos baseada "em tiros de bala, cacetetes e gás lacrimogênio", disse ele.

Em entrevista à Carta Maior, Bassem, que integra uma delegação de 20 tunisianos presentes em Dacar, afirmou que "subiu ao palco para transmitir um pouco da energia e do sonho que tenho pela libertação do povo do meu país". Para ele, "o formidável e interessante no Fórum é que todo mundo se encontra, troca experiências, idéias e sonhos, os mesmos sonhos que o povo tunisiano sonhou".

No mesmo tom, o representante do Egito disse que seu povo "mostrou que tem coragem para pagar o preço da liberdade". Ele, que há dois dias estava na praça Tahrir, palco dos protestos contra o presidente Hosni Mubarak, no centro do Cairo, explicou que a "revolução" não cessará enquanto tudo não ficar "preto no branco". "O bravo povo egípcio mostrou que tem coragem para pagar o preço da liberdade. Mais de 300 pessoas já morreram nesta luta suja. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas o passo da revolução vai continuar", concluiu.


Conflitos, alternativas e Lula no Fórum

Falando em nome da organização do Fórum, Taoufik Ben Abdallah tem afirmado que o encontro refletirá os conflitos no mundo árabe e tratará das alternativas populares e democráticas e dos valores universais.

Entre as atividades em planejamento, um grupo de ativistas ligados à imprensa alternativa promete para esta segunda-feira (7) um link ao vivo entre Dacar e a Praça Tahrir, no Egito. A programação oficial ainda não foi divulgada, mas as 1.205 organizações inscritas no evento já contam em mãos com um cronograma provisório e cuidam elas mesmas de anunciar suas atividades.

O Fórum Social Mundial de 2011 deve receber participantes de 123 países, além da Palestina e Curdistão, entre os dias 6 e 11 de fevereiro. A expectativa do Comitê Organizador é que 50 mil pessoas se reúnam para as atividades. Os temas a serem debatidos envolvem gastos militares, crise alimentar, desenvolvimento, agricultura familiar, saúde, seguridade social, acesso à água e a saneamento.

O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participará do Fórum deste ano ao lado do presidente do Senegal, Abdou Layewade. Ambos estarão na mesa "A África na geopolítica mundial", marcada para acontecer nesta segunda-feira (7), das 12h30 às 15h30 locais (2h a mais de fuso em relação à Brasília). A presidenta Dilma Rousseff não virá ao Senegal e está sendo representada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.


Marcha de abertura

As lutas pró-democracia no Norte da África e no Oriente Médio marcaram forte presença na marcha de abertura do Fórum. "Ficamos surpresos com tudo o que aconteceu lá", afirmou Hanane Gareh, representante da Confederação Democrática do Trabalho do Marrocos (CDT), a maior central sindical do país. "Quando um povo se levanta e passa a lutar por seus direitos, não há como não os apoiar. Ninguém imaginava que isso podia acontecer no Egito e na Tunísia", disse ela, enquanto carregava uma bandeira da CDT.

Gareh não considera, porém, que os conflitos possam atingir o Marrocos – uma monarquia constitucional. Segundo ela, as liberdades civis e políticas são garantidas no país, em que haveria disputa entre os partidos e abertura para protestos e greves. "Mas isso não significa que não haja muito o que melhorar", ressalta ela. Algo demonstrado, por exemplo, na luta do povo saharaui pela independência do Saara Ocidental frente ao Marrocos, que controla a área desde a década de 1970, após a saída da Espanha.


Mulheres na marcha

Em uma marcha marcada pela grande presença das mulheres africanas, ativistas apresentaram outros temas que serão discutidos no Fórum. A jornalista brasileira Terezinha Vicente, militante da Ciranda da Comunicação Independente e da Marcha Mundial das Mulheres, apontou a violência contra a mulher como uma questão essencial, sobretudo na África.

"Em vários países africanos em conflito, o estupro é uma arma de guerra. Em outros, a prostituição é um saída contra a pobreza", disse Terezinha, que aponta que 70% dos pobres do mundo são mulheres – ou seja, "a pobreza é feminina", pontuou.

O agricultor e criador Ibrahime Balde, da região de Kolda, sul do Senegal, reafirmou sua luta por melhores condições para se produzir em seu país. Dono de dois hectares de terra, ele tem um objetivo claro: "Eu quero o mesmo que os agricultores europeus possuem, o mesmo desenvolvimento", afirmou. Para disso, escolheu militar em uma organização da sociedade civil de sua localidade, apesar das sugestões para que se envolvesse com a política tradicional. "É o que me dizem, mas eu não gosto dela".

Um outro tema presente na marcha, em faixas e nas camisas dos militantes, foi a educação. Magueye Soue, membro do Grupo para o Estudo e a Educação da População, uma ONG senegalesa, contou que sua entidade possui parceria com as Nações Unidas e mantém, entre outros projetos, pesquisas sobre desnutrição de crianças. "O Fórum será uma oportunidade para conhecer outros projetos parecidos", disse ele.

Já a finlandesa Fanny Bergmann, voluntária na associação Action Enfance Senegal, afirmou que é difícil falar sobre um Fórum que ainda iria começar, mas espera avanço nos debates e iniciativas contra a exploração do trabalho infantil – infelizmente ainda tão comum em Dacar.

Na capital senegalesa, Fanny, que é estudante de Literatura Francesa, dá aulas de inglês e artes École Associative de Ndiagamar, dedicada a crianças carentes nesse subúrbio pobre da cidade, onde vivem 70 mil pessoas.



Fonte: Carta Maior (por Marcel Gomes e Bia Barbosa)

Feira de Economia Feminista e Solidária

3º Seminário da Educação Brasileira

Agência FAPESP – Durante três dias, especialistas discutirão a educação brasileira em um encontro realizado pelo Centro de Estudos Educação e Sociedade, que nesta edição traz como tema o “Plano Nacional da Educação: Questões desafiadoras e embates emblemáticos”.

No seminário, que ocorrerá de 28 de fevereiro a 2 de março, o objetivo é refletir sobre os desafios enfrentados pela educação no país e discutir os possíveis caminhos para os quais possa ser direcionada.

Para debater o assunto, a comissão organizadora convidou palestrantes e pesquisadores de diversas instituições e universidades do Brasil.

O evento será realizado na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), localizada na Av. Bertrand Russell, 801, na Cidade Universitária Zeferino Vaz, em Campinas.

Mais informações e inscrições: www.cedes.unicamp.br

Educação para a Sustentabilidade

Secretária de DH aposta em colaboração e pacto social para sua gestão por Dida Figueiredo*

O diálogo com a sociedade, a formação de um pacto social, é essencial para a garantia dos direitos humanos. Uma concepção nesse sentido, aberta e participativa, parece ser uma marca que a secretária nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, pretende dar à sua gestão. Nesta quarta (26), durante toda a tarde, a ministra conversou na sede do Ibase, no Rio de Janeiro, com representantes da instituição e mais de três dezenas de organizações representativas da sociedade civil fluminense sobre a política de direitos humanos do governo Dilma Rousseff.

Mais que conversar, a ministra ouviu. Fez questão de mostrar que registrara cada uma das falas e afirmou, de modo contundente, que é essencial a participação da sociedade civil para o sucesso das políticas públicas de direitos humanos. Ao reforçar o seu compromisso com o PNDH-3, o Programa Nacional de Direitos Humanos, ressaltou a importância de uma atuação conjunta para colocá-lo em prática.

A equipe do Ibase defendeu para a ministra a necessidade de se considerar os direitos humanos como parâmetro para o desenvolvimento econômico, e não como obstáculo ao suposto progresso.

Carlos Nicodemos, que representava o Movimento Nacional de Direitos Humanos e a ONG Projeto Legal, entregou à ministra uma carta com 12 problemas relacionados aos direitos humanos no Rio de Janeiro. Numa outra carta, Sandra Carvalho, da Justiça Global, apresentou-lhe os problemas do programa de defensores de direitos humanos. Lideranças comunitárias fizeram relatos de violência sofrida.

A ministra e os representantes da sociedade civil demonstraram no encontro vontade de interagir e colaborar. Sigamos trabalhando para que isso se torne realidade.

*Dida Figueiredo é pesquisadora de DH do Ibase

Fórum Social Mundial começa neste domingo (06/02)

Encontro de culturas, troca de experiências e reflexões, articulação de ativistas, debate de ideias, e um objetivo comum: construir um mundo mais justo. O Fórum Social Mundial (FSM) se reúne novamente na semana que vem, mais uma vez no continente africano, em Dacar, capital do Senegal.

Com o foco na resistência e na luta dos povos africanos, o FSM 2011 propõe a discussão de três temas principais: a crise do capitalismo nas dimensões social, geopolítica, ecológica e ideológica; as políticas públicas e as mobilizações pela cidadania; e os caminhos que o próprio Fórum deve seguir para uma participação política ativa.

Integrante do Conselho Internacional do FSM, o Ibase estará representado no evento por diretores e pesquisadores. A instituição participa da organização de um dos eventos do Fórum, um seminário sobre "novos paradigmas civilizatórios".

No dia 7, em sua primeira viagem internacional depois de deixar a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva falará no FSM sobre “a crise do sistema e das civilizações”. Na conferência ele tratará do desenvolvimento africano, especialmente.

O evento ainda prevê em sua programação uma passeata de abertura, uma celebração dos dias da África e da Diáspora, além de atividades desenvolvidas pelos próprios grupos participantes.

A expectativa é que o FSM 2011 reúna de 20 mil a 60 mil pessoas, entre pesquisadores, ativistas, sociólogos, professores e estudantes dos mais diferentes países.

Fonte http://www.ibase.br/modules.php?name=Conteudo&pid=2987

Revista Sur faz chamada para artigos sobre direitos das pessoas com deficiência

Conectas Direitos Humanos (Brasil) convida a todos os interessados a enviar artigos para o Número Especial da Revista Sur (Nº. 14, primeiro semestre de 2011) que versará sobre o seguinte tema: Direitos das Pessoas com Deficiência.



Esta edição tem por objetivo promover o debate sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, ressaltando o papel da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU e a importância da transversalidade dessa questão na temática dos direitos humanos. A deficiência, como reconhece o Preâmbulo da Convenção, resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras atitudinais e ambientais que impedem sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.



A aprovação da Convenção contou com a participação ativa da sociedade civil, possibilitando que cada artigo que hoje a compõe tenha sido intensamente discutido por todos os atores envolvidos nesse processo; “nada sobre nós, sem nós” (Nothing about us, without us) foi o lema dessa articulação política.



Os autores estão convidados a submeter artigos que possam contribuir para este debate, trazendo análises sobre os principais desafios para a efetiva implementação da Convenção e sobre como a nova Convenção se articula com normativa de direitos humanos que a antecede. Assuntos como acessibilidade e mobilidade, educação, trabalho, capacidade legal e vida em comunidade são de especial interesse. Também são de especial interesse artigos que analisem a questão no contexto de desastre e conflito.



Seleção
Os artigos submetidos à Revista Sur são analisados por pareceristas externos em um processo de blind-review (sem conhecimento do nome do autor). A seleção final dos artigos leva em consideração estes pareceres e se baseia na comparação entre os artigos recebidos para cada número da Revista. Por esse motivo, o Conselho Editorial não apresenta as razões para recusa de artigos.



Como a distribuição da revista é gratuita, os autores dos artigos não são remunerados. No que se refere aos direitos autorais, a Revista Sur utiliza a licença Creative Commons 2.5 para a publicação dos artigos (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/deed.pt), preservando-se o direito do autor.



Os temas mencionados não são exclusivos, mas apenas preferenciais. O número 14 da Revista Sur incluirá também alguns artigos sobre outros assuntos referidos à agenda de direitos humanos.



Formato
As contribuições devem ser enviadas eletronicamente (no formato Microsoft Word) para o o endereço artigo.sur@conectas.org, seguindo as diretrizes abaixo descritas:



- Possuir, no máximo, até 70.000 caracteres (incluindo notas);
- As notas de fim devem ser concisas;
- Incluir biografia resumida do autor com, no máximo, 50 palavras;
- Incluir um resumo do artigo com, no máximo, 150 palavras, juntamente com a indicação de palavras chaves para a devida classificação bibliográfica;
- Inserir a data em que o artigo foi escrito.



Apenas artigos recebidos até 1° março de 2011 serão considerados para o No. 14. Os artigos recebidos depois desta data serão considerados para o número subseqüente.



A revista
A Sur – Revista Internacional de Direitos Humanos é publicada duas vezes por ano e distribuída gratuitamente para aproximadamente 2.700 leitores em mais de 100 países. A revista é editada em três idiomas: Inglês, Português e Espanhol; e se encontra inteiramente disponível on-line no site www.revistasur.org.



O objetivo da revista é divulgar uma perspectiva do Sul Global sobre direitos humanos, bem como fomentar o diálogo entre professores e ativistas de direitos humanos desta região, sem, contudo, desconsiderar contribuições de outras partes do mundo.



SUR está indexada nas seguintes bases de dados: IBSS (International Bibliography of the Social Sciences); DOAJ (Directory of Open Access Journals); Scielo e SSRN (Social Science Research Network). Além disso, Revista Sur está disponível nas seguintes bases comerciais: EBSCO e HEINonline.



Mais informações em www.revistasur.org.



Fonte: Conectas Direitos Humanos

Inscrições para o Fórum Social Mundial 2011 em Dacar

Seguem abertas as inscrições para o Fórum Social Mundial 2011, que será realizado no campus da Universidade Cheikh Anta Diop em Dacar, no Senegal, de 6 a 11 de fevereiro. O evento terá em sua programação marcha de abertura, atividades autogestionadas, assembleias de convergência para ação, entre outras atividades.

No site oficial do evento é possível fazer inscrições individuais, que variam de preço de acordo com o tipo de participante e seu lugar de origem.



Ainda há tempo também para as organizações inscreverem as "assembleias de convergência para ação". De acordo com a organização do Fórum, o ideal é que a atividade seja proposta por, no mínimo, cinco organizações localizadas em, pelo menos, dois continentes distintos ou representando uma diversidade geográfica mínima.

As assembléias de convergência para a ação são autogestionadas e estão marcadas para acontecer no dia 10 e no dia 11 pela manhã, com duração de 4 horas cada. No último dia de Fórum, as ações propostas durante as assembleias serão divulgadas.



A organização do FSM vê as assembleias de convergência para ação como um momento de fundamental importância para que movimentos e organizações se encontrem "para avaliar conjuntamente quais convergências de ação propor ou fortalecer, para a construção desse outro mundo que queremos".



Quarta-feira (26) é o prazo final para a inscrição de assembleias. Os interessados deverão enviar para o endereço assembliesdakar@forumsocialmundial.org.br as informações: 1) Título da Assembleia; 2) Organização proponente: nome, email, número de telefone, pessoa de contato, cidade e país; 3) Outras organizações articuladas no âmbito da mesma proposta com nome da entidade, email, número de telefone, pessoa de contato, cidade e país; 4) Breve descrição dos objetivos da assembléia; 5) Idiomas de trabalho previstos.



O Fórum também precisará de trabalhadores voluntários para ajudar, entre outras coisas, com a comunicação. Os interessados em atuar como intérpretes de línguas africanas, além de Francês, Inglês, Português, Espanhol e Árabe terão as despesas pagas para atuarem no evento. Mais informações podem ser adquiridas escrevendo para logistique@wsf2011.org.



Mesmo os que não conseguirem ir para Dacar poderão participar ativamente do FSM. Basta que redes, movimentos e organizações produzam localmente uma dinâmica de fórum social mundial e divulguem por rádio, internet ou outros meios. Os interessados devem escrever para facilit.espaco.fsm.extendido@gmail.com com as seguintes informações: Local, data, horário, organização proponente, pessoa contato, tema, formato da atividade.



Para mais informações, acesse: http://www.forumsocialmundial.org.br/



Fonte: Adital

Cursos Profissionalizantes Gratuitos

'Empregos Verdes!' - Cursos Profissionalizantes Gratuitos

Cursos práticos e gratuitos na obra da nova creche no Jardim Guarani, Brasilândia, zona norte - São Paulo/SP
São para geração de empregos verdes, ou seja profissões do futuro na área de sustentabilidade ecológica.

Bioconstrução - pintura ecológica - dia 13 de fevereiro, das 9h às 13h (domingo)

Captação de água de chuva - dia 20 de fevereiro, das 9h às 13h (domingo)
Luminárias eficientes - dia 27 de fevereiro, das 9h às 13h (domingo)

Aquecedor solar - realizado

Jardim/horta vertical - data a ser definida


Informações e inscrições pelo (11) 5073-0071 , (11) 9393-2106 (Claro) e proutsp@gmail.com

Na realização da inscrição pediremos a contribuição de algum item a ser utilizado durante o curso.

www.proutsp.blogspot.com
www.proutworld.org
 
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