O QUE A ONG FAZ...

"Um novo modo de pensar, para uma nova maneira de agir." É com esse lema que nós buscamos levar educação em direitos humanos, política e cidadania para todos que queiram discutir tais conceitos, acreditando que a partir da reflexão e discussão dos temas de interesse geral do cidadão, cada um tem a capacidade em si de transformar sua realidade.

COMO PARTICIPAR?

Você pode entrar em contato com a ONG Pensamento Crítico através do email pensamento_critico@pensamentocritico.org, ou nos visitar em nosso endereço: Rua Cristiano Viana, 841, CEP 05411-001, Pinheiros, São Paulo, SP ; pelo telefone 3228-4231; ou através de nossas mídias sociais.

Votar, por quê?

A proximidade das eleições federais e estaduais é um bom momento para recordar nosso compromisso com a luta pela democracia. Porque se não é difícil, numa sociedade desigual como a nossa, notarmos onde nossos direitos são desrespeitados, é fundamental associar a garantia deles ao exercício da democracia. E não há democracia sem participação, assim como não garantia de direitos sem luta.

Atualmente, não é raro nos confrontarmos com discursos que exalam desprezo pela participação política e certa descrença de que nada pode ser feito. É comum também que aqueles que se encontram engajados com as lutas sociais sejam tachados de sonhadores ou ingênuos. O que essas opiniões ignoram é que a história das sociedades prova justamente o contrário.

O engajamento político e o interesse pelos rumos da sociedade na qual estamos inseridos não têm nada de ingênuo, mas são manifestações decisivas no processo de transformação ou manutenção da ordem estabelecida. Seja para mudarmos a realidade ou para mantê-la como está, é necessário que nos envolvamos com a política e há diversas maneiras de fazê-lo. O processo eleitoral é um deles.

Por conta disso, engana-se quem acredita que o desinteresse pelas eleições ou mesmo o não comparecimento a elas constitui-se em uma forma de protesto ou abstenção. Estamos todos inseridos nesse processo e é impossível não “participarmos” dele, porque o resultado de uma eleição interfere diretamente na vida de todos. Desprezar o direito ao voto não significa outra coisa senão desprezar o direito de tomarmos as rédeas da nossa sociedade, ou seja, de nossas próprias vidas.

Abster-se é como dizer “tanto faz”, sem tomar em conta que aos candidatos eleitos será confiada a responsabilidade de tomar decisões ligadas ao nosso cotidiano. Mais grave, é não tomar em conta a possibilidade da construção de novos parâmetros para a realidade em que vivemos. E não é preciso ir muito longe para notar como esta realidade precisa ser transformada. Ela está visível na desigual distribuição de equipamentos culturais, pode ser sentida no ônibus lotado, é escancarada nos números de homicídios. Ela grita por nossa atenção diariamente em rostos, lágrimas, dores e estatísticas. Não ter o dia 03 de outubro como um dia importante é desprezar esse contexto e consentir que fique tudo como está.

Fonte: http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/noticias/mostraNoticia.php?id_content=914

Programação de Setembro Sarau Vila Fundão

Seminário internacional Crítica, Arte e Política: Rumos Cruzados

Acontece na quinta (16) e na sexta-feira (17), a partir das 14 horas, o seminário internacional Crítica, Arte e Política: Rumos Cruzados, organizado pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) com o apoio da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

Entre os participantes das mesas de apresentação estão alguns professores da USP, como Annateresa Fabris, da ECA, e Francisco Alambert da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

O evento acontece no Instituto Cervantes, que fica na Av. Paulista, 2439, São Paulo. As inscrições são feitas pelo email abca@abca.art.br até quarta-feira (15). Uma taxa de R$20,00 deve ser paga no dia do evento.

Fonte:http://www.usp.br/agen/?p=33524
Mapa de Pobreza e Desigualdade - Municípios Brasileiros 2003

São Paulo

Incidência da Pobreza 28,09 %

Limite inferior da Incidência de Pobreza 26,16 %

Limite superior da Incidência de Pobreza 30,02 %

Incidência da Pobreza Subjetiva 10,60 %

Limite inferior da Incidência da Pobreza Subjetiva 10,08 %

Limite superior Incidência da Pobreza Subjetiva 11,13 %

Índice de Gini 0,45

Limite inferior do Índice de Gini 0,43

Limite superior do Índice de Gini 0,46


Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2002/2003.
NOTA: A estimativa do consumo para a geração destes indicadores foi obtida utilizando o método da estimativa de pequenas áreas dos autores Elbers, Lanjouw e Lanjouw (2002).

FSM discute a resistência e luta dos povos africanos

O Fórum Social Mundial retornará à África em 2011. Depois de Nairóbi (Quênia), Dacar, capital senegalesa, receberá a edição centralizada entre 6 e 11 de fevereiro de 2011, diferentemente de anos anteriores em que acontecia nos mesmos dias do Fórum Econômico de Davos. Com enfoque na história de resistência e luta dos povos africanos, o FSM 2011 deverá encontrar a interface necessária com as lutas e as estratégias globais comuns à África, ao Sul e ao resto do mundo. Por isso, os eixos temáticos do Fórum devem levar em consideração as principais preocupações dos movimentos sociais de todo o globo. Os eixos estarão em consulta pública até 10 de setembro.

Para os organizadores, o retorno do FSM à África expressa solidariedade ativa do movimento social internacional, apoio bem-vindo já que “a África corre o risco de pagar pela crise atual do capitalismo, já estando enfraquecida pelos programas de ajustes estruturais da década de 1980 e 1990.”

Os seis dias do evento serão organizados da seguinte maneira:
1º dia (6/02/2011): Marcha de Abertura
2º dia (7/02/2011): Dia da África e da Diáspora
3º dia (8/02/2011): Atividades autogestionadas
4º dia (9/02/2011): Atividades autogestionadas
5º dia (10/02/2011): Assembleias Temáticas
6º dia (11/02/2011): Manhã: Assembleias Temáticas/ Tarde: Assembleias das Assembleias

A experiência de dez anos do FSM preparou esse momento para ser um espaço dedicado a fortalecer a capacidade ofensiva contra o capitalismo neoliberal e seus instrumentos; aprofundar as lutas e resistências contra o capitalismo, imperialismo e opressão, além de propor alternativas democráticas e populares.

Local e inscrições
O campus da Universidade Cheik Anta Dioup será o local central da realização do Fórum. Abrigando salas, anfiteatros e espaços abertos para realização das atividades e/ou para tendas temáticas, Acampamento Internacional da Juventude e palcos. Será possível fazer as inscrições virtual e manualmente. Estas destinadas àqueles com pouco ou nenhum acesso à internet e aos meios de pagamento online via cartão de crédito, como previsto no sistema que está sendo desenvolvido. Ainda com a intenção de democratizar o acesso, as taxas serão aplicadas a partir de diferentes critérios geopolíticos e de grupos sociais, de modo a atender a pluralidade dos participantes. A intenção é que as inscrições online estejam disponíveis a partir de outubro.

Alimentação, água e resíduos
Com os objetivos de dar maior visibilidade à cultura alimentar local e valorizar e favorecer a participação ativa dos camponeses e pequenos agricultores, serão vendidos produtos locais ou regionais (África Ocidental) de pequenos produtores no território do FSM. A ideia é que os participantes também consumam produtos da 12ª Foire Internationale de Agriculture et des Ressources Animales (FIARA), feira conhecida na região que acontecerá nos dias do evento.

Em relação à água, o COS tem a preocupação de não contribuir com a inflação de seu preço. Por isso, está estudando a viabilidade de oferecimento gratuito de água por meio de fontes com mecanismo de filtragem para evitar também o uso de garrafas plásticas. Está previsto um trabalho de conscientização a respeito do lixo, tanto no sentido de evitar a sua formação quanto no de seu recolhimento e seleção. O Comitê tem integrado catadores de lixo/recuperadores na Comissão de Logística para elaborar alternativas a esse respeito.

Acomodação e Acampamento Internacional da Juventude
Para evitar grande flutuação de preços, uma negociação aberta com diversos hotéis da cidade está em curso para assegurar tarifas promocionais aos participantes. Algumas opções de hotéis já estão disponíveis em http://fsm2011.org/fr/hebergement.

Além destas alternativas, a Comissão de Juventude está trabalhando para a realização do Acampamento Internacional da Juventude no interior do Campus (local ainda não definido).

Para dar conta de particularidades da cidade, alguns outros itens da organização também estão sendo pensados:
- Acessibilidade no evento, especialmente para as pessoas com mobilidade reduzida;
- Mobilização e treinamento de voluntários para lidar com pessoas de idade avançada e deficientes visuais;
- Facilitação do processo de obtenção de vistos de entrada no país, dada a impossibilidade de assegurar a gratuidade de sua emissão;
- Trânsito e transporte: negociação, em curso, junto ao sindicato dos transportes para sensibilização dos motoristas tanto de transporte público quanto de táxis, além de estudos sobre a sinalização do FSM.



Fonte: Boletim do FSM
http://www2.abong.org.br/final/noticia.php?faq=21748

ONG Pensamento Crítico atua em Sapopemba

Debates sobre a Indústria Cultural no século XXI

No mês de setembro, tem início o ciclo de palestras e debates Produção, distribuição e consumo cultural: A Indústria Cultural no Século 21, realizado pela Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. A abertura do projeto acontece dia 10/09 (sexta-feira), às 10h, com a palestra Redes sociais, internet e cultura digital, do professor Nestor García-Canclini. O ciclo, que segue até novembro, é uma das iniciativas contempladas pelo Edital de Debates Presenciais do Programa Cultura e Pensamento 2009/2010.

SERVIÇO
Local: Auditório da Aliança Francesa – Rua General Jardim, n. 182 (próximo ao Metrô República) – São Paulo/SP
Data da abertura: Sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Horário: 10h
Informações: www.escoladacidade.edu.br
Entrada Franca

Revelando São Paulo

Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra‏

Não deixem de votar. Hoje a reforma agrária é uma das questões mais importantes a ser resolvida no nosso país.

Democratizar o acesso a terra significa sanar problemas nas cidades e no campo, por isso várias entidades, entre elas os setores progressistas da igreja católica, movimentos sociais, entidades de classe, partidos, etc resolveram organizar esse plebiscito para saber se queremos q o Brasil continue sendo o segundo maior país concentrador de terras do mundo.

Só perdemos para o Paraguai, sabendo q mesmo lá muitas terras são latifúndios em nome de brasileiros.

Participe, as urnas estarão distribuídas em escolas, igrejas, sindicatos, assossicação de moradores, etc

maiores informações aqui:

http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/6322

http://www.limitedaterra.org.br/index.php

http://www.brasil.agenciapulsar.org/nota.php?id=6657

O sucateamento da saúde pública de São Paulo

Avaliação de 350 mil usuários do SUS de São Paulo, efetuada pela própria Secretaria de Estado da Saúde (SES) relata ausência de vacinas do calendário básico em diversas unidades de saúde da Secretaria, analgesia durante o parto realizada com “panos quentes” e a demora absurda na realização de diversos exames complementares. No município de São Paulo, o atual prefeito Gilberto Kassab pauperizou a tal ponto alguns dos hospitais sob tutela da Autarquia Municipal, que há vários meses, por exemplo, não existem colchões em hospitais da Zona Leste da cidade. O artigo é do médico João Paulo Cechinel Souza.

João Paulo Cechinel Souza (*)

Os mutirões da saúde, proclamados e anunciados por José Serra como sua principal plataforma de trabalho na Saúde, têm na falácia do discurso e na grande mídia seus sustentáculos operacionais. Para os seguidores de teorias inocentes e despudoradas, como se faz parecer o dito presidenciável, os mutirões são a salvação da lavoura em meio a uma grande seca. Traz a resolução dos mais diversos problemas, que cotidianamente enfrentamos no país nessa área, através da contratação de alguns profissionais, que sairiam Brasil afora com essa nobre tarefa.

Numa análise simplista pode parecer plausível. E é – para problemas pontuais, que, diga-se de passagem, são raros na assistência à saúde. Em sua maioria, cirurgias para correção de catarata e problemas de próstata (apenas para citar aqueles referidos por Serra com mais frequencia), necessitam de avaliação pré e pós-operatória imediatas, além, obviamente, do seguimento ambulatorial dos pacientes submetidos a tais intervenções.

Infelizmente, como já escrevemos e evidenciamos em artigo anterior (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16821), o acompanhamento prolongado e qualificado dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) não parece ser a preocupação do ex-governador de São Paulo.

Para se ter uma idéia melhor do que estamos falando, basta trazer aos leitores a avaliação de 350 mil usuários do SUS de São Paulo, efetuada pela própria Secretaria de Estado da Saúde (SES) – e cuja publicação só foi divulgada (tardiamente) após esforços oriundos de várias instituições e entidades vinculadas à Saúde no Estado, além de alguns órgãos de imprensa (http://www.saude.sp.gov.br/content/vuuecrupru.mmp). Resumidamente, a maior parte desses cidadãos relata ausência de vacinas do calendário básico em diversas unidades de saúde da SES, analgesia durante o parto realizada com “panos quentes” e a demora absurda na realização de diversos exames complementares.

No município de São Paulo, o atual prefeito Gilberto Kassab, seguidor e fiel escudeiro de Serra, pauperizou a tal ponto alguns dos hospitais sob tutela da Autarquia Municipal, que há vários meses, por exemplo, não existem colchões em hospitais da Zona Leste da cidade – uma das regiões de concentração das famílias mais carentes economicamente, enquanto a população atendida se aglomera dentro dos pronto-socorros como animais num abatedouro. A estratégia é clara – e antiga: o próprio Serra, junto com FHC, já a utilizou diversas vezes antes, durante sua gestão no Governo Federal, com os hospitais e universidades federais. Primeiramente, precariza-se ao máximo uma das “portas de entrada” da população aos serviços oferecidos pelo Estado (no caso, um pronto-socorro, hospital ou unidade básica de saúde).

Num segundo momento, aproveita-se a divulgação midiática da situação (demora no atendimento ou na realização de exames) e sua reverberação junto à população atingida pelo caso. Apresenta-se, então, a estratégia “milagrosa” – e sofismável, que há quase duas décadas permeia o dia-a-dia do atendimento à saúde no Estado de São Paulo: a entrega dessas instituições às Organizações Sociais (OSs).

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, essas mesmas OSs, regulamentadas pela Lei 9637/98 (mas instituídas por Medida Provisória anterior), têm autorização para contratar (com dinheiro público) funcionários e serviços sem a necessidade de se realizar qualquer concurso ou licitação. Parece estranho, não? Mas assim têm funcionado em boa parte das instituições vinculadas à SES de São Paulo e que prestam atendimento por essas latitudes. A forma sui generis de administração de recursos oriundos do erário público encontra na alegação de que são entidades “sem fins lucrativos” a explicação nada plausível e totalmente incompreensível que Serra pretende utilizar de um lado a outro do país – e Geraldo Alckmin terminará de implantar em São Paulo. Os privilégios de alguns poucos diretores e gestores privados e o oferecimento à população, em contrapartida e como regra absoluta, de serviços de baixa complexidade tecnológica (que não realizam transplantes ou sessões de hemodiálise, por exemplo), já foi alvo de questionamento de diversas entidades e do próprio Ministério Público do Estado – que encontraram nessas aberrações administrativas uma forma quase perfeita de ludibriar uma série princípios legais ora vigentes no país, como a lei de licitações e o controle público dos gastos do setor.

Detalhe administrativo. Foi a isto que se resumiu a Saúde Pública paulista e paulistana sob a gerência demotucana. No mais, o ignominioso tratamento dispensado ao setor e a forma displicente de tratar aquele que deveria ser seu público alvo faz com que Serra continue utilizando álcool gel para higienizar suas mãos toda vez que chega perto desses cidadãos – e óleo de peroba no rosto toda vez que vai à televisão dizer que a Saúde foi, é ou será sua prioridade. De concreto, não deve conseguir mais do que o cantores genéricos para suas propagandas...

(*) João Paulo Cechinel Souza é médico especialista em Clínica Médica, residente em Infectologia do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (São Paulo) e colaborador da Carta Maior.

Fonte:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16928

Seminário Interdisciplinar de Pesquisa “Mobilidade do Trabalho, Migrações e Direitos Humanos”

Estão abertas até o dia 20 as inscrições para o Seminário Interdisciplinar de Pesquisa “Mobilidade do Trabalho, Migrações e Direitos Humanos”, que acontecerá na Faculdade de Direito (FD) da USP nos dias 22 e 30 de setembro e 4 de outubro. O evento terá a participarão de professores da USP, da Faculdade de Campinas (Facamp) e da Fundação Getútio Vargas (FGV).

Entre os assuntos debatidos, estão a migração e a mobilidade do trabalho, o impedimento à mobilidade, as emigrações de brasileiros para os Estados Unidos, a legalidade e a ilegalidade da imigração no Brasil, suas consequências, a imigração boliviana no Brasil, entre outros.

A programação sempre tem início por volta das 18 horas. O evento terá lugar no auditório do 1º andar do Prédio Histórico da FD, que fica no Largo São Francisco, 95,Bela Vista, São Paulo.

Há 100 vagas para o seminário. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no Setor de Comissões da Faculdade de Direito, no 1º andar do Prédio Anexo, ou mediante envio da ficha de inscrição por e-mail para stcomis@usp.br.

Serão expedidos certificados para quem comparecer a pelo menos dois dias do seminário.

Mais informações: stcomis@usp.br, www.direito.usp.br

Fonte:Seminário na FD http://www.usp.br/agen/?p=32298
Por Da Redação - agenusp@usp.br
 
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