O QUE A ONG FAZ...

"Um novo modo de pensar, para uma nova maneira de agir." É com esse lema que nós buscamos levar educação em direitos humanos, política e cidadania para todos que queiram discutir tais conceitos, acreditando que a partir da reflexão e discussão dos temas de interesse geral do cidadão, cada um tem a capacidade em si de transformar sua realidade.

COMO PARTICIPAR?

Você pode entrar em contato com a ONG Pensamento Crítico através do email pensamento_critico@pensamentocritico.org, ou nos visitar em nosso endereço: Rua Cristiano Viana, 841, CEP 05411-001, Pinheiros, São Paulo, SP ; pelo telefone 3228-4231; ou através de nossas mídias sociais.

Policiais submetem advogado a vexame

O advogado Sinvaldo Firmo, do Instituto do Negro Padre Batista e ativista do Movimento Negro, foi vítima de vexame e constrangimentos, juntamente com o filho menor N.P.S.F., de 13 anos, por parte de policiais militares, ao se dirigir ao Estádio do Pacaembu para assistir ao jogo Corinthians x Flamengo pela Taça Libertadores das Américas. Os policiais não foram identificados mas estavam na viatura M-16024, Placa CWN-5424.

O caso aconteceu em frente ao prédio da Receita Federal, por volta das 19h40. Ao ver o filho ser abordado de forma agressiva pelos PMs, tendo uma arma sob a cabeça, o advogado tentou socorrê-lo. Um dos policiais exigia que o garoto parasse e tirasse a mão do bolso da blusa do agasalho, em tom ameaçador.

Sinvaldo, então se apresentou como pai do menor e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, além de assessor jurídico do deputado José Cândido (PT/SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia. A intervenção irritou ainda mais os PMs. “Você é mesmo advogado?. Então também será revistado”, disse com ironia e em tom ameaçador, empurrando-o com a cabeça virada contra o muro.

Ao tentar usar o celular para pedir por socorro, os policiais pegaram a carteira da OAB e disseram que poderia denunciar para “OAB ou para quem quisesse e que não iria ligar para ninguém”.

Ao dizer que era assessor jurídico do deputado José Cândido, a resposta veio em tom de deboche. “O deputado tem imunidade?”.

O advogado ainda pediu para um sargento que fazia parte da equipe, os nomes dos policiais, ouvindo do mesmo a resposta de que se quisesse anotasse o número da viatura. Terminada a revista, ainda em tom inquisitivo e ameaçador pediram que se retirasse, e rápido.

”É importante frisar que outras pessoas que estavam passando pelo local não eram abordadas, meu filho conversando comigo lembrou-me que muitas portavam mochilas ou bolsas, o que não era o nosso caso”, disse Sinvaldo.

O advogado apresentou representou na Ouvidoria da Polícia e na Comissão de Direitos Humanos da OAB.

Nesta sexta-feira (07/05), ainda assustado, Sinvaldo disse que os policiais estavam visivelmente irritados e que os constrangimentos demoraram cerca de 10 minutos. Ele acrescentou que sentiu que a agressividade seu deveu ao fato de, tanto ele quanto o filho, serem negros.

Fonte: Afropress - 7/5/2010

SUPERLOTAÇÃO DO CÁRCERE: um problema para o Estado?

Bernardo Montalvão Varjão de Azevêdo


AZEVÊDO, Bernardo Montalvão Varjão de. Superlotação do cárcere: um problema para o Estado? In Boletim IBCCRIM. São Paulo : IBCCRIM, ano 17, n. 210, p. 14-15, mai., 2010.


Tem-se a impressão de que a superlotação das penitenciárias seja um problema para o Estado. Em verdade, tal circunstância consiste no máximo em um flagrante e reiterado descompasso entre os Poderes do Estado. Isto porque, enquanto o Poder Legislativo produz, de forma compulsiva, cada vez mais novos tipos penais e o Poder Judiciário, por seu turno, é pressionado a produzir em escala industrial, mais e mais, sentenças condenatórias, com penas cada vez mais exasperadas, o Poder Executivo é cercado por um conjunto de fatores que desestimulam a construção de novos estabelecimento penais.

Quando o tema é superlotação, não se pode continuar a acreditar na fábula da harmonia da tripartição de poderes, até porque, como toda história de ninar, tal fábula encobre a moral da história: a interferência nociva de um quarto poder em meio à conturbada relação mantida entre os demais, qual seja, a influên cia dos meios de comunicação de massa. Enquanto a mídia coloca em xeque a credibilidade do Poder Judiciário e põe em dúvida a necessidade de manter e expandir o Poder Legislativo, esta dissemina, em regra, a ideia de que investir na população carcerária e em novos estabelecimentos é dilapidar o patrimônio público. E é neste cenário tendencioso que germinam ideias liberais, como a privatização de estabelecimentos penais, tudo de sorte a reduzir a participação do Estado em custos que parecem ser, cada vez mais, “desnecessários”. Eis o maravilhoso mundo novo que o neoliberalismo a todos reserva.

O certo é que não há uma só causa para o problema da superlotação. Afinal problemas, quando são problemas, não possuem uma única razão, original e fundadora, que os justificam e explicam. Somente nas histórias em quadrinhos é que existem soluções mágicas para problemas espetaculares. Contudo, convém lembrar que o Direito Penal não possui uma “varinha de condão” capaz de resolver, de uma hora para outra, o problema da superlotação. Até porque nada leva crer que a superlotação seja de fato um problema para o sistema penal, pelo contrário, antes se mostra uma excelente ferramenta a serviço da docilização do corpo do condenado. A superlotação faz parte da história de sucesso do cárcere e por meio dela são cultivadas as sementes da microfísica do poder..

É em meio a este cenário, que os agentes do Estado (agentes carcerários) criam dificuldades (o contato entre visitantes e condenados) para vender facilidades (compra de gêneros alimentícios, dentre outros itens) e, com o passar dos anos, vai se constituindo uma sociedade paralela com regras e valores próprios. Uma sociedade que seleciona seus líderes e os condecora. E enquanto esta sociedade se edifica pela reincidência, os habitantes do mundo de Alice continuam a acreditar na fábula da ressocialização. Mas, como é possível ressocializar alguém, o retirando da sociedade? Como se vê, não é apenas nos sonhos de Freud que os absurdos acontecem. Eles, os absurdos, são mais frequentes do que se imagina. Bem-vindo ao mundo real!

Quando a pena se tornou uma tortura (Lei n. 9.455/97, art. 1º, § 1º), o Estado perdeu a legitimidade para continuar a aplicá-la. O que distingue a violência da pena da violência do delito é o esforço de racionalidade do Estado para que esta não se confunda com vingança. Mas quando o Estado se torna o carrasco que impõe ao corpo do condenado o flagelo da penitência em nome de uma suposta indulgência, o Estado acaba sepultando qualquer discurso de justificação do castigo. Mas, em verdade, a pena não tem qualquer justificação, essa não passa de um ato de irracionalidade, por meio do qual o homem deixa aflorar a sua agressividade. Isto porque, se pena é retribuição, nos moldes da lei de talião, então, a sua melhor denominação é vingança.
Por outro lado, se pena é prevenção, a sua melhor designação é exemplificação (coisificação). Mas se pena não é nem uma coisa nem outra, mas, sim, ressocialização, então, o seu melhor nome é privação da livre manifestação. Quem deu ao Estado o poder de privar o indivíduo da possibilidade de escolha por uma vida delinquente? Se há livre arbítrio, e esta é outra discussão, para onde ele foi, quando se impõe a todo indivíduo um programa de ressocialização? Como se vê, a pena não é algo racional, pois se o fosse, a guerra também o seria. Tanto na guerra quanto na pena o homem manifesta a sua autenticidade animal. Hobbes estava certo quando afirmou que o “homem é o lobo do homem”.

Mas, por favor, não entendam mal estas palavras. Não é a pena que é irracional, mas o homem que é animal. Não é a pena que não tem justificativa, mas é o homem que cria, por meio da linguagem, a sua própria armadilha. Desde Nietzsche, já se sabe que a linguagem é um catálogo de metáforas extintas. Eis, então, o que é a razão: uma criança levada que joga dados com a linguagem e incita a imaginação. O que poderia ser, então, a pena? Uma ferramenta em nome da segurança jurídica? E a superlotação, o que seria? Uma distorção do sistema, uma anomalia? As aparências enganam! Afinal, para toda culpa é preciso uma desculpa. E como se sabe, a culpa sempre é do outro. Com a pena e a superlotação, não seria diferente. Não é do Estado a culpa, mas, sim, do delinquente. O cárcere, então, torna-se um depósito de gente. E, neste contexto, a superlotação não é um problema, mas, sim, estratégia inteligente. Uma estratégia do sistema de poder que age silenciosamente. Novos estabelecimentos penais não representam a solução para o problema da superlotação, mas apenas uma medida paliativa, uma estratégia de administração.

Eis, então, a grande questão: não seria a superlotação parte de um audacioso plano de vigia, controle e dominação? Difunde-se o terror, incrementa-se a marginalização, deixa-se agravar o “problema” da superlotação e abandona-se, à própria sorte, o cidadão. E tudo é por acaso e sem a menor intenção. Será mesmo? Será que não interessa alguém, ou alguns, esse “clima” de insegurança e de apreensão? Não haveria setores da sociedade que se beneficiariam com essa ideologia do terror e de culto à vitimização? Toda boa história tem uma final surpreendente, e com a história do cárcere não é diferente. Quase sempre o melhor esconderijo é aquele que está mais aparente, pois o inimigo não mora ao lado, mas bem de frente. Nem sempre é possível distinguir a polícia do ladrão, o mocinho do vilão. O homem, e como tudo que dele deriva, é complexo demais, para uma simples solução.

Mas, a título de proposta, o que se propõe é descriminalização de muitos delitos, redução do tempo de pena quanto a outros, alteração da iniciativa da ação penal de outros tantos, tudo de sorte a diminuir o rol de candidatos ao cárcere. Todavia, como há uma imensa diferença entre a lei penal e o sistema penal, tais medidas não se mostram suficientes, até porque as estatísticas criminais atuais já revelam que a imensa maioria da população carcerária decorre de determinados tipos penais preferenciais. Mais leis penais não implicam necessariamente em uma maior diversidade quanto às condenações criminais. Mais estabelecimentos penais não implicam em mais segurança (Jeferry).

Ademais, o conflito no qual consiste o crime, não é resolvido por meio do processo nem através da pena, estes antes se mostram como estratégias estatais de administração do conflito real e de solução do conflito artificial selecionado pelo sistema. Isto porque a sociedade não é um ente superior aos indivíduos que a constitui, na qual o conflito é visto como uma célula cancerosa. Se o homem é um ser em conflito consigo mesmo, forçoso é, então, reconhecer que a sociedade não é um nirvana, mas, sim, uma arena de disputas. Mudam-se os animais, mantém-se a selva.

Aliás, tudo leva a crer que, mesmo com a adoção de tais medidas legais, não haveria uma redução da população carcerária, vez que os agentes do Estado são os maiores responsáveis pela proliferação do crime. Seja porque isso valoriza determinadas carreiras públicas, seja porque são eles que selecionam a clientela penal a partir de um estereotipo bem demarcado. É preciso ter sempre um grande “marginal” a prender, afinal para um dia chegar a um cargo de destaque na Administração Pública é preciso ter feito o “dever de casa”, isto é, é preciso um bom troféu para exibir diante das câmeras. Em suma, as penitenciárias são como supermercados da autopromoção, engaiolam-se alguns indigentes em troca de alguns minutos na televisão.

Vê-se, assim, que enquanto o sistema penal operar não é possível eliminar o problema da superpopulação carcerária, mas, no máximo, contê-lo. Se nas fábricas de produzir sentença as máquinas nunca param, no cárcere sempre haverá espaço para mais hóspedes. Afinal, o que seria de todos nós se não existisse o Estado, não é mesmo? Eis o milagre da multiplicação! Não temas irmão, pois os homens de boa vontade, os homens do Estado manterão todos a salvo dos pecadores que trazem péssimos exemplos. Há um lugar no reino dos céus para ti. Mas para que ele seja assegurado é preciso que tu ajudes, com sua omissão, o Estado na tarefa de amontoar e torturar os hereges. Não se deve ascender a fogueira para queimá-los. É preciso fazer com que eles experimentem a dor, de forma lenta e constante, pois a morte é para os heróis e os mártires, e a tortura é para os cães. Os cães que ladram e de vez enquanto mordem, mas que não passam de cães. Deus tenha piedade de nós!


Bernardo Montalvão Varjão de Azevêdo
Mestre em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia – UFBA; pós-graduado em Ciências Criminais pela Universidade Federal da Bahia – UFBA; professor de Direito Penal e Processo Penal da Universidade Católica do Salvador – UCSAL; professor de Direito Penal da Universidade Salvador – UNIFACS; analista previdenciário do INSS-BA junto à Procuradoria Federal Especializada.

Consciência Negra em Cartaz: O que é consciência negra para você?

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO e

A Secretaria de Estado da Cultura

convidam para o lançamento da campanha

Consciência Negra em Cartaz
O que é consciência negra para você?

13 de maio de 2010 11h

Salão Nobre da Secretaria de Estado da Cultura
Rua Mauá, 51- 1° andar- Luz- São Paulo-SP

Confirme sua presença pelo telefone (11) 2627-8300 ou e-mail ccultura@sp.gov.br

Alice no País das Maravilhas: Novo longa-metragem do cineasta Tim Burton não é um triunfo de imaginação

Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, lembra um desfile de moda (ou melhor, lembra um desfile para quem, como eu, não entende a fundo de moda). Um espetáculo agradável aos olhos, mas frio, mecânico, artificial como os passos dos modelos. Uma sucessão de figuras exóticas com roupas idem, mas que não interagem para formar uma narrativa.

Um dos grandes diretores do cinema contemporâneo, Burton tem essa limitação recorrente na parte mais frágil de sua obra, em trabalhos como A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça e Planeta dos Macacos. Existe um esforço tão grande para criar um visual arrebatador, para conceber personagens originais, que parece sobrar pouca energia para construir uma história interessante.

Em Alice, o problema se repete. Burton conseguiu mais uma vez imprimir um olhar original para um universo já conhecido - como já havia feito nos dois primeiros filmes da série Batman ou em A Fantástica Fábrica de Chocolate. Em vez de simplesmente transpor para a tela os livros de Lewis Carroll sobre o personagem, o cineasta imaginou Alice voltando ao país das maravilhas já adulta, para escapar de um pedido de casamento que ela quer recusar.

Ali ela tem sua identidade questionada por seus antigos companheiros de aventuras. Será ela a Alice "verdadeira", a antiga Alice? Se for, então talvez ela seja capaz, com a ajuda do Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), de enfrentar um monstro terrível e tirar o país das maravilhas de um período de trevas, iniciado quando a Rainha Vermelha (Helena Bonham-Carter) tomou o poder da Rainha Branca (Anne Hathaway).

Burton imprime ao filme um tom mais aventureiro do que fantástico, mais O Senhor dos Anéis e menos a Alice da Disney. É um olhar original. Mas isso é apenas um ponto de partida, não é a garantia de um bom filme. Burton montou seus cenários fantásticos, criou seres incríveis para habitá-los. Mas não conseguiu lhes dar vida. Seus personagens se movem desarticuladamente, como marionetes nas mãos do diretor.

Até mesmo Depp, que estabeleceu com Burton uma das parcerias mais frutíferas do cinema atual, está longe de sua habitual excelência. Seu Chapeleiro Maluco é apenas uma soma de trejeitos, uma caricatura exangue. Assim como a Rainha Branca criada por Hathaway. A única que consegue injetar um pouco de vida em seu personagem é Bonham-Carter, mulher de Burton na vida real.

O país das maravilhas de Burton não é aquele delírio lisérgico imaginado por Carroll, mas um universo paralelo criado pela própria Alice para escapar de uma existência conformada e previsível. Como outros filmes do cineasta, Alice é uma apologia da imaginação. Mas, infelizmente, não é um triunfo de imaginação.

Ricardo Calil, colunista do iG
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/critica+quotquotalice+no+pais+das+maravilhasquotquot+nao+e+um+triunfo+de+imaginacao/n1237591448739.html

Encontro Temático Financiamento da Educação na Cidade de São Paulo

Desde março está em curso o processo de Conferência de Educação da Cidade de São Paulo, cuja etapa final ocorrerá 18 e 20 de junho e que tem como objetivo último a proposição do Plano de Educação da Cidade de São Paulo, que valerá por dez anos, envolvendo os governos municipal, estadual e federal, além da sociedade civil e dos trabalhadores da educação. Até o momento, mais de 2 mil atividades foram realizadas, sobretudo plenárias escolares. Agora se iniciam as discussões em Sub-Prefeituras e se multiplicam os encontros temáticos, nos quais serão eleitos delegados e aprovadas propostas.

Nesse contexto é que a Ação Educativa e o GT de Educação do Movimento Nossa São Paulo decidiram convidar todos os interessados para o Encontro Temático sobre o Financiamento da Educação na Cidade de São Paulo.

Sabemos que o financiamento das políticas educacionais é o principal termômetro do compromisso de uma sociedade com a educação e o ensino. Falar em prioridade para a educação sem prioridade orçamentária é retórica vazia. Por isso, o fortalecimento do controle social sobre o orçamento visa tanto assegurar que os recursos sejam gastos de forma adequada como possibilitar que a sociedade acompanhe o que de fato se prioriza, fiscalizando e debatendo as opções políticas dos gestores. Ao mesmo tempo, o financiamento tem um papel central no planejamento educacional. Pensar um Plano de Educação decenal para a cidade somente será efetivo se conseguirmos assegurar recursos capazes de dar conta dos desafios colocados, como ampliar e qualificar a rede pública de educação infantil, valorizar efetivamente os trabalhadores, assegurar programas e insumos educacionais básicos e incluir a todos com qualidade. Também importa pensar qual parcela de responsabilidade deve ser atribuída a cada ente governamental, qual a forma de colaboração adequada entre eles e quais instâncias de fiscalização e controle social precisam ser fortalecidas.

No Encontro Temático essas questões poderão ser discutidas e analisadas. Todos desde já estão convidados a formular suas propostas, pois ao final do encontro pretendemos encaminhar uma carta de proposições a serem debatidas e defendidas na Conferência.

PROGRAMAÇÃO

Dia 15 de maio de 2010

Local: Ação Educativa (Rua General Jardim, 660. Vila Buarque. Próximo à Estação Santa Cecília do Metrô).

9h. Painel: O Financiamento da Educação na Cidade de São Paulo: questões para o debate

Odilon Guedes (GT de Orçamento do Movimento Nossa São Paulo) – Políticas fiscal e tributária e suas relações com o financiamento da educação
Rubens Barbosa de Camargo (Faculdade de Educação/USP) – Alguns desafios ao financiamento da educação na Cidade de São Paulo
Denise Carreira (Comissão Organizadora da Conferência de Educação da Cidade de São Paulo / Ação Educativa) – Os recursos financeiros disponíveis para a Educação Básica na Prefeitura da Cidade de São Paulo: um panorama do período recente.
Salomão Ximenes (Ação Educativa) – O financiamento da educação pública sob a ótica do Tribunal de Contas do Município.

Coordenação: GT de Educação do Movimento Nossa São Paulo

11h. Intervalo

11h15. Debate e Plenária

* Recursos disponíveis e controle social: quais as principais questões que precisam ser enfrentadas no do Plano de Educação da Cidade de São Paulo?
* Quais reformas legais poderiam ser propostas?
* Quais políticas fiscais, tributárias e de financiamento poderiam ser pensadas para o médio e longo prazo?
* Quais propostas devem ser encaminhadas à etapa final da Conferência?



13h. Sistematização e Encaminhamentos

13h30. Encerramento



INSCRIÇÕES GRATUITAS

Para realizar sua inscrição acesse http://www.acaoeducativa.org.br/survey/index.php?sid=78658&newtest=Y〈=pt-BR informar nome, endereço eletrônico e instituição.

MAIORES INFORMAÇÕES:

Site De Olho no Plano

Fonte: http://www.acaoeducativa.org.br/deolhonoplano

Direitos Humanos: fundamentos e práticas de abordagem a grupos vulneráveis

Ciclo de Oficinas

Direitos Humanos: fundamentos e práticas de abordagem a grupos vulneráveis


Apresentação

Trata-se de uma iniciativa do grupo de Conselheiros em Direitos Humanos (capacitados pelo curso on-line realizado pela Comissão Municipal de Direitos Humanos, em 2008) da Região Centro com o apoio da Comissão Municipal de Direitos Humanos.

Como conteúdos-chave, foram escolhidas temáticas relacionadas aos fundamentos dos direitos humanos e às práticas de atendimento a segmentos vulneráveis.

Objetivos

- aprimorar o conhecimento sobre os fundamentos legais dos direitos humanos ;

- propiciar conhecimento quanto à abrangência da situação de vulnerabilidade na região metropolitana de São Paulo;

- desenvolver habilidades para melhor comunicação com os grupos vulneráveis;

- aprimorar o equilíbrio emocional para lidar com questões de direitos humanos.

Público alvo

Grupo regional de conselheiros de direitos humanos da região central, extensivo aos conselheiros das quatro outras regiões de São Paulo.

Vagas limitadas (110 pessoas)

Informações gerais

- Ciclo de oficinas presenciais

- Quatro encontros, uma vez por semana (às quartas-feiras), nos dias 5; 12; 19 e 26 de maio de 2010.

- Local: auditório da Secretaria Estadual de Justiça de São Paulo - Pateo do Colégio, 184

- Horário: 14H00 às 17H00

Conteúdo Programático

- Fundamentos legais dos direitos humanos e das políticas públicas de atendimento social

- Práticas de atendimento a grupos vulneráveis;

- Projeção de filmes ilustrando questões relacionadas a violações dos direitos fundamentais da pessoa;

Programa

5/5/10 - Aula 1 - Histórico e fundamentos dos direitos humanos. Evolução histórica dos direitos humanos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e Convenções Internacionais; Constituição Federal (1988) e o Direito Humanitário.

12/5/10 - Aula 2 - As políticas públicas de atendimento social. O atendimento jurídico a segmentos vulneráveis.

19/5/10 - Aula 3 - Noções de Diagnóstico para a abordagem de segmentos vulneráveis. As questões emocionais envolvidas nessas abordagens. O equilíbrio emocional necessário para tratar com questões de direitos humanos. Realização de dinâmica de grupo.

26/5/10 - Aula 4 - Projeção de filmes de direitos humanos e encerramento. Ilustração de situações de respeito e violações aos direitos humanos.

Informações: dh42.convida@gmail.com

Educar diante do abismo

Palestra Educar diante do abismo com José Sérgio da Fonseca (USP) e Maurício Cardoso (USP)

Data 03 de maio, às 18 horas.

Local: Anfiteatro de História - USP

Simpósio de Estudos sobre Cultura

II Simpósio de Estudos sobre Cultura: Linguagens e Abordagens no Campo da Performance

De 18 a 20.05.2010 / 3ª e 5ª das 14 às 21h30 / 4ª das 10h30 às 21h30

PÚBLICO-ALVO: Estudantes, professores da rede pública e privada de ensino e interessados em geral.

VAGAS: 200

MATRÍCULA

DATA: a partir de 26.04.2010, até completarem as vagas

VALOR: Gratuito.

OBSERVAÇÕES:

1. Matrícula somente pela Internet.
PROGRAMA E OBJETIVO

PROGRAMAÇÃO:

18 de maio
14h – Abertura – Performance
14h30 – Palestra: Profa. Dra. Jerusa Pires Ferreira (Depto. de Comunicação e Semiótica- PUC/SP)
16h – Intervalo
16h30 – Mesa redonda: “Corpo, performance e ritual”
Prof. Giovanni Cirino (Depto. de Antropologia – FFLCH/USP)
Profª. Sonia Teller (Depto. de História – FFLCH/USP)
Profª. Ana Karicia Machado Dourado (Depto. de História – FFLCH/USP)

Debatedor: Prof. Dr. John Cowart Dawsey (Depto. de Antropologia – FFLCH/USP)
18h30 – Intervalo - jantar
19h30 – Palestra: Profa. Dra. Vera Lúcia Gonçalves Felício (Depto. de Artes Cênicas – ECA/USP)

19 de maio
10h30 – Palestra: Prof. Dr. John Cowart Dawsey (Depto. de Antropologia – FFLCH/USP)
12h30 – Intervalo - almoço
14h – Mesa redonda: “Recortes musicais nas performances do popular: entre a oralidade e a cultura escrita”
Prof. Said Tuma (Depto. de Música – ECA/USP)
Profª. Cristina Eira Velha (Depto. de História – FFLCH/USP)

Debatedor: Prof. Dr. Elias Thomé Saliba (Depto. de História – FFLCH/USP)
16h – Intervalo
16h30 – Mesa redonda: “Performances da linguagem escrita: produção e recepção”
Profª. Camila Rodrigues (Depto. de História – FFLCH/USP)
Prof. Thiago Lima Nicodemo (Depto. de História – FFLCH/USP)
Profª. Carmen Lucia de Azevedo (Depto. de História – FFLCH/USP)

Debatedor: Prof. Dr. Nelson Schapochnik (Faculdade de Educação – USP)
18h30 – Intervalo - jantar
19h30 – Conferência: Prof. Dr. Tiago de Oliveira Pinto (The Liszt School of Music - Weimar/ Alemanha e Depto. de Antropologia – PPGAS - FFLCH/USP)

20 de maio
14h – Mesa redonda: “Inovação e reiteração na música popular”
Prof. André Domingues (Depto. de História – FFLCH/USP)
Prof. Luiz Felipe Correia (Depto. de História – FFLCH/USP)

Debatedor: Prof. Dr. Tiago de Oliveira Pinto (The Liszt School of Music - Weimar/ Alemanha e Depto. de Antropologia – PPGAS - FFLCH/USP)
16h – Intervalo
16h30 – Mesa redonda: “Pra ficar tudo jóia rara: o tom da performance na música popular brasileira”
Profª. Priscila Gomes Correa (Depto. de História – FFLCH/USP)
Profª. Rafaela Lunardi (Depto. de História – FFLCH/USP)

Debatedor: Prof. Dr. Marcos Napolitano (Depto. de História – FFLCH/USP)
18h30 – Intervalo - jantar
19h30 – Encerramento – Conferência: Prof. Dr. Nicolau Sevcenko (Depto. de História – FFLCH/USP)

OBJETIVO:

O II Simpósio de Estudos sobre Cultura: Linguagens e Abordagens no campo da Performance” tem como objetivo concretizar, sintetizar e aprofundar uma etapa das discussões desenvolvidas no grupo de estudos "Produção Cultural no Brasil". O grupo é interdisciplinar, composto por alunos de pós-graduação dos departamentos de História, Antropologia e Música da USP, e tem como proposta o estudo da cultura brasileira no século XX, abordando-a a partir de diversas linguagens, como literatura, música, dança e teatro. Com a proposta da realização de Simpósios anuais do grupo, buscamos contribuir para potencializar e ampliar os estudos nas áreas de conhecimento relacionadas à arte e à cultura brasileira.
Neste evento temos como temática central a questão da Performance, que será abordada através de diferentes focos e perspectivas teóricas e metodológicas pelos pesquisadores do grupo, professores e artistas convidados. A justificativa da escolha deste tema partiu da constatação da importância fundamental desta questão em nossos trabalhos, quando tratamos de estudar a cultura. Finalmente, entendemos o Simpósio como um espaço potencialmente rico para que possamos refletir e aprofundar as diversas possibilidades de estudo e acepção da questão da performance nas pesquisas sobre cultura, configurando-se em um espaço de construção do conhecimento, de maneira dinâmica e integrada, entre alunos, pesquisadores, professores, artistas e o público participante.

OUTRAS INFORMAÇÕES

COORDENAÇÃO: Profs. Dr. Elias Thomé Saliba e José Geraldo Vinci de Moraes (FFLCH-USP).

MINISTRANTES: Profs. Ana Karicia Machado Dourado, André Domingues, Camila Rodrigues, Carmen Lucia de Azevedo, Cristina Eira Velha, Elias Thomé Saliba, Giovanni Cirino, Jerusa Pires Ferreira, John Cowart Dawsey, Luiz Felipe Correia, Marcos Francisco Napolitano de Eugenio, Nelson Schapochnik, Nicolau Sevcenko, Priscila Gomes Correa, Rafaela Lunardi, Said Tuma, Sonia Teller, Thiago Lima Nicodemo, Tiago de Oliveira Pinto e Vera Lucia Gonçalves Felício.

PROMOÇÃO: Departamento de História, da FFLCH/USP.

CERTIFICADO: Para fazer jus ao certificado do evento o aluno precisa ter 100% de presença.

LOCAL DO CURSO: Anfiteatro do Departamento de História FFLCH/USP.

Fonte: http://www.fflch.usp.br/sce/2010/cursos/2_estudos_sobre_cultura.htm
 
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